quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O inteiro do fragmento.

Bom, escrevi mais um verso/estrofe. Agora acho que a poesia está completa. Talvez depois adicione uma terceira parte, mas por hora, é isso!
Espero que gostem, e, se possível, me ajudem com o nome desse novo "trabalho", por favor.
muito obrigado!



Surpreende a beleza da incerteza
O que era certo.
Meu pedaço de um antigo inteiro
Com o vento, torna deserto
Solitude perde o cheiro.

Encontro súbito, no escuro. Alvoroço
Questiona, ovaciona, guarda no bolso.
No meu eu
Sinto meu seu
Ser o novo nosso.

Doce podre novo aroma.
Apetece, desconhece, não esquece.
Faz a prece.
Clamor!
Anseia, receia, rodeia
Não quero perder essa dor.

Outros olhos, olhando, são olhados
Olhos perdidos
Quando encontrados, então, desejados
Olhos que não podem ser consumidos.

Erupção sem vulcão:
Como lava alcança os céus
e em água tomba ao chão

Passa, arrasta, devasta
Não mata...
Deságua.
E sem vontade em sua pressa
Dispersa.

Platonicamente viável
Cronicamente insustentável
dolorosamente insuportável
Sentimentalmente superável.



Outros olhos, olhando, são olhados
Olhos perdidos
Quando encontrados, então, desejados
Olhos que não podem ser consumidos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Apenas um fragmento

Estou postando aqui apenas um fragmento de uma possível poesia/música. Durante o banho, em 5 minutos, fiz esses versos/estrofes. Agradeceria se avaliassem e comentassem deixando a reflexão de vocês. Para mim mais vale o que entenderam do que, propriamente, o que foi tentado ser dito.
Muito obrigado!

Olhos Perdidos

"Erupção sem Vulcão
como lava alcança os céus
e em água tomba ao chão.
Passa, devasta, não mata.
Deságua.
E sem vontade em sua pressa
dispersa.
Platonicamente viável.
Cronologicamente insustentável.
Dolorosamente insuportável.
Sentimentalmente superável.

Outros olhos, olhando, são olhados
Olhos perdidos
Que encontrados, então, desejados
Olhos que não podem ser consumidos."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Reinauguração!

Bom, reinaugurando o blog. Fazia tempo que não parava para escrever algo e, com a volta da minha banda, que tem como proposta passar a poesia, escrevi uma pequena canção. Irei posta-la aqui e espero que vocês comentem, deem suas reflexões e opiniões. Muito Obrigado! ^^

Parque de Diversões

O sol vai alto no céu
Mais alto também quero ir
Ansiedade trás vontade
Ansioso por sorrir
Por me fazer metade
De um inteiro completado aqui
Do que ainda não sei
Do que não descobri
Não toquei pra sentir
 Nem senti pra tocar
 
R-roda, roda... roda gigante
roda, roda... roda a minha alegria
roda, roda... tudo passou no instante
roda, roda... enquanto se esvai o dia
 
 
No olhar trago o medo
Mas por dentro o desejo
Preciso do durante
E torço por um fim distante
Mas que pelo menos o antes
Passe nesse instante
Segundos não se completam
Se fazem eternos
uma fila que deixa de desfilar
me impede de chegar
 
 
roda, roda... roda gigante
roda, roda... roda a minha alegria
roda, roda... tudo passou no instante
roda, roda... enquanto acaba-se o dia
 
E depois da espera acabar
Enfim estou no lugar
Que sempre me pertenceu
Afobado por sentir o céu sendo meu
Estou no topo, sou rei do mundo
E depois de conquistado,
logo nele me torno súdito.
E só me resta outra espera